LOJA MONOPÓLIO

SÃO PAULO 1990

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LOJA MONOPÓLIO

Embora seja apenas uma loja, a Monopólio tinha um programa mais complexo que reunia confecção masculina e feminina próprias com apresentação de desfiles associados à uma área destinada ao antiquário. Reunia, portanto dois públicos diferentes sob o mesmo teto e para acolhê-los necessitava de espaços generosos e agradáveis de se estar.

Um dos problemas fundamentais de uma loja é captar a atenção do transeunte e trazê-lo para dentro. Na Monopólio em particular, este problema se estende para a necessidade de fazer as pessoas circularem pelos diferentes espaços e alcançarem o pavimento superior. O projeto optou por criar um corredor praça que além de interligar os espaços vai criando áreas maiores para formar estares e café. Assim, o que seria o recuo obrigatório pela legislação transformou-se no espaço protagonista. Toda ênfase foi colocada no corredor que recebeu cobertura em pérgula acrescida de telhado de vidro e foi desenhado para formar reentrâncias que o animam e ampliam.

A distribuição dos espaços também obedece a essa estratégia. A boutique feminina e masculina tem acesso direto da rua, enquanto que o antiquário depende do corredor praça. No pavimento superior, em situação mais recolhida localiza-se o salão de desfiles de moda.

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